"De perto, ninguém é normal. / From up close nobody is normal." (Caetano Veloso)

Tuesday, April 15, 2008

Recolocação no Exterior

Conheça os desafios e as soluções para quem pretende trabalhar no exterior


SÃO PAULO - Estados Unidos, Canadá, Austrália, China, Índia, Dinamarca, Suécia e Suíça são alguns dos destinos mais comuns de profissionais que decidem trabalhar no exterior, de acordo com a gerente de Pesquisa da CASE Consulting, Luisa Chomuni Alves. Com a expansão das empresas brasileiras e o surgimento de talentosos executivos nas multinacionais, a expatriação parece ser um caminho natural.No entanto, os desafios são inúmeros para os profissionais que encaram a missão e abraçam a oportunidade. Apesar disso, dificilmente eles desistem, segundo a gerente de Pesquisa. "Principalmente quando a mudança for planejada", garante. "O processo de adaptação é difícil, porém, superável em, no máximo, três meses".É claro que cada caso é um caso. Na opinião da gerente de assessoria em gestão de recursos humanos da KPMG, Gisleine Camargo, o tempo de adaptação depende muito do quanto o profissional se preparou e do quanto deseja aquela oportunidade. "Para quem tem as questões que permeiam a mudança bem resolvidas, é mais fácil", pondera. "As chances de desistência são baixas. De cada dez profissionais, sete são bem-sucedidos".
Como se preparar e se adaptar
Segundo Gisleine, a preparação pode se dar ao longo da carreira. O desejo de trabalhar fora é uma reflexão que pode ser feita ao longo dos anos. "Muitos se adaptam com facilidade porque já tinham essa meta há tempos".Mas não são raros os casos em que a proposta é repentina. "Nesses casos, o processo de adaptação tende a ser mais lento, em parte por conta dos impactos que causam para a família. A expatriação dependerá muito do suporte da empresa ao profissional para dar certo, bem como poderá ser mais difícil ou fácil dependendo do país".Logo, é importante, ao receber uma proposta dessas, perguntar em detalhes quais ações serão promovidas pela empresa para que aconteça a adaptação ao novo país e à nova equipe. É dever da organização ainda cuidar para que o profissional seja bem recepcionado. "A empresa deve esclarecer aos futuros colegas do expatriado os objetivos da mudança, para evitar rejeição ou boicote, especialmente se ele for ocupar um cargo de gestor", acrescenta a gerente da KPMG.
Contorne a saudade da família
Um dos principais empecilhos a expatriados é o que em países de língua inglesa chamam de homesick, a saudade de casa. A dica de Luisa para contorná-la é fazer novas amizades e utilizar os recursos tecnológicos para não perder contato. Gisleine também dá essa dica. "Chat, e-mail, webcam. Com tantos aparatos de custo relativamente baixo, falar todos os dias com a família, mesmo estando do outro lado do planeta, não é mais um absurdo".
Adaptação à nova equipe
Luisa conta que não há cargos específicos que expatriados costumam ocupar. "A ida representa uma oportunidade de dar um salto na carreira. Nessa trajetória, o executivo avalia que sua experiência internacional foi um fator preponderante para alcançar postos mais altos de trabalho", sublinha. Entretanto, quando são enviados por multinacionais, tendem a ocupar a gerência. Quando isso ocorre, o profissional deve ter em mente que a melhor forma de conquistar os subordinados é mostrando competência, segundo a gerente da CASE Consulting. Com relação ao desafio de comunicar-se em outro idioma, Luisa diz que "os profissionais devem se preparar previamente para conhecer mais profundamente a cultura do país em que irão trabalhar, investigando procedimentos e estratégias. Em paralelo, precisam investir em aulas de idioma". "O suporte não se restringe apenas ao funcionário. O programa se estende a sua família, incluindo o processo burocrático que envolve a mudança", completa.

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