O post anterior me levou a um outro assunto.
De forma espotânea eu quis escrever "Para tudo [Stop]... Imperdível [can´t miss it] "
Veja bem... unificar as versões da língua portuguesa para nos tornarmos mais fortes e tornarmos (futuramente) mais prática a comercialização de livros é uma ação corretíssima. O problema está na decisão das regras.
Sabemos que agradar gregos e trianos é tarefa impossível, mas chegar ao ponto de sentir que é melhor traduzir para outro idioma o que está escrito porque a mensagem fica confusa na nova ortografia já é ridículo ! (Ou talvez a ridícula seja eu por sentir isso)
Mas observe: não diferenciar a preposição "para" do verbo "parar" com acento, neste caso "Pára", causa ruído desnecessário de comunicação. (Aliás, ruído também perdeu o acento ? Sei que heroina sem acento não me caiu bem até agora...)
Para um bom entendedor, a mensagem será clara, ainda que com distanciamento ou estranhamento pela novidade (meu caso). Mesmo para o leitor com este perfil, a mensagem já perdeu seu frescor. O distanciamento faz com que o impacto emocional seja reduzido (não, não estou falando de nenhum estudo científico, desculpe se o frustrei. Falo de observação impírica). As campanhas de comunicação escritas portanto, podem sofrer impactos reais. É preciso atenção.
E para o outro tipo de leitor ? Há muitos que veem mas não leem e os acentos ajudam a aproximar a escrita da intonação da fala, ajudando aqueles que talvez tenham mais dificuldade ou tido menos sorte em sua formação educacional.
Ficam os ruídos... (e a nossa adaptação - ou não)
(Em tempo: a palavra "ruído" aparentemente não perdeu o assento [fonte: google - para ser ainda mais cientificamente incorreta e preguiçosa, risos])
"De perto, ninguém é normal. / From up close nobody is normal." (Caetano Veloso)
Tuesday, March 10, 2009
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1 comment:
Hi Marisa...
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