"De perto, ninguém é normal. / From up close nobody is normal." (Caetano Veloso)

Saturday, September 29, 2007

Dicas de Português

Dicas de Português
Por Paulo Ramos

50% deverá ou deverão?

-->Uma das manchetes da semana que passou:
- Governo federal libera R$ 100 milhões para presídios em São Paulo. 50% deverá ser usado em serviços de inteligência.

A concordância das porcentagens sempre gera dúvida. Existem duas situações.
Na primeira, há apenas o número e o verbo. Se o número for um, singular.
Se for maior que um, plural:
- 1% votou
- 50% votaram

O segundo caso é quando o número vem especificado. Nessa situação, a concordância é feita (na ordem direta) com o especificador, e não com o número.
Veja se nestes exemplos fica claro:
- 1% da população votou
- 1% dos brasileiros votaram (estranho, mas correto)
- 50% da população votou
- 50% dos brasileiros votaram

A manchete sobre o veto presidencial tem o número 50, sem especificador. A situação pede plural. O verbo deveria acompanhar a concordância:
- Governo federal libera R$ 100 milhões para presídios em São Paulo. 50% deverão ser usados em serviços de inteligência.

[Fonte http://noticias.uol.com.br/educacao/dicasport/ult2781u352.jhtm]

Friday, September 28, 2007

"O ano..." Vai ao Oscar


Cena de "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias"

"O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" será o
representante brasileiro no Oscar
Da Redação

"O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hamburger, será o filme que representará o Brasil no Oscar. O anúncio foi feito nesta tarde pelo secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura, Orlando Senna. A comissão que escolheu o filme foi formada pelos jornalistas Ana Paula Sousa e Pedro Butcher, os diretores de cinema Hector Babenco e Bruno Barreto e os críticos Rubens Ewald Filho e Leon Cakoff. "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" desbancou outros 17 filmes inscritos, incluindo "Tropa de Elite".No próximo dia 1°, o Ministério da Cultura irá comunicar sua decisão à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, que organiza o Oscar. Parte dos eleitores da Academia irá selecionar os cinco filmes, entre os candidatos oficiais enviados por dezenas de países, que irão concorrer na categoria de melhor filme estrangeiro. O anúncio dos concorrentes será em 22 de janeiro, e a cerimônia de premiação, em 24 de fevereiro. Na coluna de Mônica Bergamo na "Folha de S. Paulo" de hoje, a equipe de "Tropa" acreditava que a produção teria poucas chances de indicação, por conta do argumento de que "filme violento não faz sucesso no Oscar".Já "O Ano", segundo o blog Ilustrada no Cinema, tinha a vantagem de conter vários elementos que costumam agradar à Academia, com sua história de um garoto deixado sozinho por pais em fuga do regime militar brasileiros: crianças como protagonistas (caso do tcheco "Kolya", vencedor em 1996) e pano de fundo histórico importante (como "A Vida dos Outros", premiado no ano passado)."O ano em que meus pais saíram de férias" irá estrear nos Estados Unidos em dezembro - requisito necessário para poder concorrer ao Oscar.

O Escafandro e a borboleta


Bauby, que escreveu o romance depois de
ser vítima de doença cerebral: código de escrita

Vira filme o romance O Escafandro e a borboleta,

de Jean-Dominique Bauby,

escrito apenas com a pálpebra e também, cujas traduções mostram o fosso de linguagem que separa Brasil e Portugal


Chega em outubro ao Brasil a versão cinematográfica do livro Le scaphandre et le papillon (1997) - O escafandro e a borboleta -, do jornalista francês Jean-Dominique Bauby (1952-1997). O romance foi traduzido em Portugal em 1999, pela casa editorial Livros do Brasil, dois anos depois da versão brasileira, em julho de 1997, pela Martins Fontes. A rapidez com que a editora daqui lançou o livro (sucesso imediato no país de origem) não correspondeu, porém, a uma boa venda entre nós. No Brasil, a obra permanece praticamente desconhecida.

O livro veio à luz em 6 de março de 1997. Naquela semana, dia 9, O Estado de S. Paulo publicou artigo que saíra três dias antes no britânico The Guardian: "Jornalista 'dita' livro usando pálpebra". Sem que se soubesse, a matéria foi veiculada na data em que Bauby falecia. Coube à Folha de S. Paulo noticiar no dia seguinte, dia 10: "Jornalista que 'ditou' livro só com o olho morre aos 45".


Chamou a atenção da mídia, na época, o modo como o escritor trabalhou. Vítima de anartria - perda da articulação das palavras - e de paralisia física total, causadas pela síndrome do encarceramento (locked-in syndrome), Bauby permaneceu literalmente preso dentro de si próprio durante 15 meses, num estado de mutismo, imobilizado e sem forças. A pálpebra do olho esquerdo era a única parte do seu corpo capaz de mover-se. Essa prisão (expressa na imagem do escafandro) não lhe impedia a plena consciência (simbolizada pela borboleta), terrível condição de quem sofre dessa raríssima doença.


Jean-Dominique Bauby, conhecido jornalista e redator na França, foi atingido no dia 8 de dezembro de 1995 pelo acidente cerebrovascular que deixou seu corpo inerte mas preservou as funções intelectuais. No hospital, dependente em todos os sentidos, Bauby tomou a decisão inesperada de escrever um livro. A única forma de realizar esse projeto consistia em ditar letra por letra, recorrendo a um código criado para a comunicação entre o "escafandrista" e o mundo exterior: o código da pálpebra.


Trabalho de paciência e perseverança. Diariamente, pela manhã, Claude Mendibil, freelancer da editora Robert Lafont, apresentava-lhe várias vezes as letras do alfabeto, em ordem decrescente de utilização na língua francesa: E, S, A, R, I, N, T, U, L, O... Com a pálpebra esquerda, Jean-Do (assim os amigos o chamavam) sinalizava qual letra devia ser utilizada na laboriosa construção de cada palavra. Piscava uma vez para dizer "sim" e duas para dizer "não". A finalização de períodos e parágrafos era indicada com o fechar do olho por alguns segundos. No início, Bauby e a assistente produziam meia página por sessão. Ao longo do tempo, chegaram a três páginas, cuidadosamente revisadas pelo autor.


O escafandro e a borboleta tornou-se o maior sucesso literário francês em 1997. Traduzido em mais de trinta línguas, vendeu cerca de 380 mil exemplares no mundo inteiro. O heroísmo com que foi escrito não basta para explicar o interesse que despertou. De fato, a irreverência, a ironia e o bom humor de Bauby estão patentes nos seus comentários à viagem interior que a doença o obrigou a fazer. Preso dentro do escafandro, o autor se dispõe a nos mostrar as coloridas e inquietas borboletas que circulam na sua imaginação, na sua memória, no seu pensamento.


Filme estréia em outubro: piscadas a cada letra ditaram livro, cujas versões realçam diferenças entre o português lusitano e brasileiro


De um lado, a tradutora brasileira Ivone Benedetti. No outro lado do oceano, a portuguesa Clarisse Tavares. Ao compararmos os trabalhos que uma e outra fizeram, traduzindo Bauby, percebemos, não apenas as naturais disparidades que se poderiam esperar de duas versões de um mesmo texto, mas também as características próprias da língua portuguesa brasileira em contraste com a européia.


Talvez o novo acordo ortográfico que em breve entrará em vigor diminua esse contraste, mas não muito. Será sempre uma experiência curiosa observar portugas e brasucas, unidos e separados por um idioma comum, dizendo as mesmas coisas de modo diferente, como no trecho a seguir, em que Bauby visualiza as letras do alfabeto em nova distribuição.


E S A R I N T U L O M D P C F B V H G J Q Z Y X K W

Jean-Dominique Bauby


L' apparent désordre de ce joyeux défilé n'est pas le fruit du hasard mais de savants calculs. Plutôt qu'un alphabet, c'est un hit-parade où chaque lettre est classée en fonction de sa fréquence dans la langue française. Ainsi, le E caracole en tête et le W s'accroche pour ne pas être lâché par le peloton. Le B boude d'avoir été relégué près du V avec lequel on le confond sans cesse. L'orgueilleux J s'étonne d'être situé si loin, lui qui débute tant de phrases. Vexé de s'être fait souffler une place par le H, le gros G fait la gueule et, toujours à tu et à toi, le T et le U savourent le plaisir de ne pas avoir été séparés. Tous ces reclassements ont une raison d'être: faciliter la tâche de tous ceux qui veulent bien essayer de communiquer directement avec moi.


Ivone Benedetti

E S A R I N T U L O M D P C F B V H G J Q Z Y X K W
A aparente desordem desse alegre desfile não é fruto do acaso, mas de cálculos inteligentes. Mais que um alfabeto, é uma hit-parade em que cada letra é classificada em função de sua freqüência na língua francesa. Assim, o E vai caracolando na frente, e o W enganchado atrás para não ser largado pelo pelotão. O B bronqueia porque ficou perto do V, com o qual é sempre confundido. O orgulhoso J se espanta por estar tão longe, ele que começa tantas frases. Envergonhado porque o H não hesitou em lhe roubar o lugar, o gordo G vai grunhindo de raiva, e, o tempo todo no "tu lá tu cá", o T e o U saboreiam o prazer de não terem sido separados. Toda essa reclassificação tem um porquê: facilitar a tarefa de todos os que quiserem tentar comunicar-se diretamente comigo.
A tradutora captou melhor a dinâmica da letra e, encabeçando a fila do alfabeto que desfila ante o olho esquerdo de Bauby. Caracoler é mais do que "cavalgar". Indica sucessão de curvetas à direita e à esquerda que o cavalo pode fazer. Nota-se o cuidado em escolher uma palavra que começasse com a letra b para traduzir a bouderie, a chateação da letra b. "B bronqueia" é solução aceitável. A aliteração de "le gros G fait la gueule" tem correspondente em "o gordo G vai grunhindo de raiva".


Clarisse Tavares

E S A R I N T U L O M D P C F B V H G J Q Z Y X K W
A aparente desordem deste alegre desfile não é fruto do acaso, mas de sábios cálculos. Mais que um alfabeto, é uma hit-parade em que cada letra foi classificada em função da sua frequência na língua francesa. Assim, o E cavalga na dianteira e o W agarra-se às outras para não ser abandonado pelo pelotão. O B amua por ter sido relegado para junto do V com o qual é frequentemente confundido. O orgulhoso J surpreende-se por ter sido colocado tão atrás, ele que inicia tantas frases.
Indignado por se ver num lugar atrás do H, o gordo G faz má cara, e o T e o U, que se tratam por tu, saboreiam o prazer de não terem sido separados. Todas estas reclassificações têm uma razão de ser: facilitar a tarefa de todos aqueles que desejam comunicar directamente comigo.


Como era de se esperar, "frequência" e "frequentemente" sem trema, como em breve os brasileiros terão de escrever. Em compensação, os portugueses terão de aceitar o "diretamente", sem o c que aqui aparece. Com relação à tradução deste trecho, Clarisse assume que o leitor português entenderá por que o J é orgulhoso e se surpreende ao perder tantas posições no alfabeto reclassificado. Já na tradução brasileira, há uma nota de rodapé explicando que o J, de Je (eu), inicia muitas frases na língua francesa.

Wednesday, September 26, 2007

Paladar Felino

OS SEM SOBREMESA: Gatos,
como nosso amiguinho Schrödinger na foto,
não possuem o gene que permite aos mamíferos sentir o sabor doce


Estranho, porém verdade: gatos não sentem o sabor doce
Existe uma razão para o desdém dos gatos pelo açúcar

– e seu amor pela ração úmida em vez da seca



por David Biello
Açúcar, condimentos e outras coisas gostosas parecem não ser nada atraentes para os gatos. Nossos amigos felinos se interessam por apenas uma coisa: carne (e também, é claro, uma soneca revigorante para poder continuar caçando, ou uma preguiçosa sessão de carinho). Isso não acontece só porque dentro de cada gatinho malhado se esconde um assassino pronto para agarrar um passarinho ou torturar um camundongo, mas também porque os gatos não possuem a capacidade de sentirem o sabor doce – diferentemente de todos os outros mamíferos pesquisados até hoje. A língua da maioria dos mamíferos é recoberta por grupos de papilas gustativas, sendo que cada grupo possui receptores para detectar sabores específicos. Cada papila possui proteínas em sua superfície que se ligam à substância em contato com ela, ativando os mecanismos internos da célula e enviando uma mensagem ao cérebro, que por sua vez decodifica o sabor. Humanos possuem cinco tipos de papilas gustativas (possivelmente seis): azedo, amargo, salgado, doce e umami (sabor que alguns aminoácidos como o glutamato e o aspartato produzem). Existe também a possibilidade de possuirmos um sexto receptor que identifica o sabor de gordura. O receptor de doce é, na verdade, é formado por duas proteínas emparelhadas, produzidas por dois genes diferentes, o Tas1r2 e o Tas1r3.Quando funcionam normalmente, as duas proteínas emparelhadas identificam quando algo de sabor doce entra em contato com a língua, e a informação é rapidamente enviada para o cérebro. Isso porque o sabor doce é sinal de que um carboidrato rico em energia está chegando. Os carboidratos são importante fonte energética tanto para os herbívoros quanto onívoros, categoria na qual nos encaixamos. Mas os gatos são provenientes de uma linhagem nobre – a dos carnívoros – ou seja, se alimentam exclusivamente de carne.

Seja a dieta alimentar a causa ou efeito, todos os felinos, leões, tigres, ou um gato rajado comum são desprovidos de 247 pares de bases nitrogenadas que formam o DNA do gene Tas1r2. Como resultado, não se codifica propriamente uma proteína, nem um gene, apenas um pseudo gene, o que não permite que os gatos sintam o sabor doce. “Os felinos não sentem o sabor doce do mesmo modo que nós”, afirma Joe Brand, bioquímico e diretor associado do Monell Chemical Senses Center, na Filadélfia. “Por um lado podemos dizer que os gatos são sortudos: você já viu como eles têm dentes saudáveis?”. Brand e seu colega Xia Li descobriram o “pseudo-gene”, após décadas de evidências seguidas como, por exemplo, o fato de que os gatos não mostrarem nenhuma preferência entre água açucarada e água pura – fato que não acontece com outros animais, que tem interesse pela água adoçada. É claro que existem histórias de gatos que tomam sorvete, que comem algodão doce e correm atrás de marshmallows. “Talvez alguns gatos possam usar seus receptores Tas1r3 para provar açúcar em alta concentração.” Diz Brand. “É um fato incomum, e ainda não temos certeza” conclui.No entanto, os cientistas sabem que os felinos conseguem provar sabores que nós não conseguimos definir, como o da adenosina trifosfato (ATP), o composto que fornece energia a cada célula viva. “Esse é um sinal de que estão comendo carne” Brand explica. “Vários outros animais possuem diferentes tipos de receptores”, explica Li. Desde galinhas, que também não possuem o receptor para doce, ao bagre, que consegue detectar aminoácidos na água mesmo em concentrações nanomolares. “Seus receptores são mais sensíveis do que a concentração de fundo,” explica Brand, “O bagre que consegue localizar a comida em decomposição mais rapidamente é o que tem mais chances de sobreviver”.Até agora os felinos são os únicos mamíferos que não tem o “gene do doce”; mesmo seus parentes próximos, também carnívoros, como as hienas e mangustos possuem a capacidade de detectar o sabor doce. Além disso, os felinos podem não ter outras funções relacionadas ao aproveitamento (e digestão) de açúcares, como a glucoquinase, uma enzima encontrada no fígado, fundamental no metabolismo dos carboidratos e responsável por evitar o excesso de glicose no organismo. Apesar disso, os maiores fabricantes de rações para gatos nos Estados Unidos usam milho e outros tipos de cereais em suas formulações. “Talvez esse seja o motivo dos gatos começarem a apresentar problema de diabetes” sugere Brand. “A ração para felinos contém 20% de carboidratos. Os gatos não estão acostumados, e por isso o organismo não sabe como tratar adequadamente essa fonte de nutrientes.” É muito provável que esses incríveis predadores suburbanos estejam se machucando por não sentirem o sabor daquilo que estão ingerindo. Mas isso não quer dizer que os apaixonados por gatos devam se preocupar se o gatinho resolver caçar uma sobremesa mal vigiada.

Eco Industry

Philips promoverá produtos ecológicos em novo plano
para economizar energia


Bruxelas, 25 set (EFE) - A multinacional Philips anunciou hojeque até 2012 os produtos ecológicos fabricados pela companhiarepresentarão 30% de seu faturamento total, contra 15% em 2006,dentro de um novo plano global para reduzir as emissões de gases queintensificam o efeito estufa.A empresa holandesa estabeleceu também como meta reduzir oconsumo energético de suas operações em 25% até 2012, dentro doquarto plano EcoVision, cuja finalidade é diminuir a quantidade deenergia consumida por seus produtos e instalações, explicou emcomunicado.A companhia indicou que, para atingir estes objetivos, dobrará oinvestimento em inovações ecológicas até 1 bilhão de euros nospróximos cinco anos.
Além disso, a Philips afirma que, até o final de 2008, todos osescritórios da companhia terão sistemas de iluminação de baixoconsumo, e que continuarão a ser cortadas as emissões de gases queintensificam o efeito estufa nas fases de produção e distribuição desuas mercadorias.Os produtos ecológicos apresentarão uma melhora significativa emáreas que a companhia considera essenciais: consumo de energia,embalagem, substâncias prejudiciais, peso, reciclagem econfiabilidade durante toda a vida útil do produto.
"Acreditamos que as grandes mudanças começam com pequenasmudanças, e que todos nós deveríamos ajudar a salvar nosso planeta", disse Gerard Kleisterlee, presidente do Conselho de Administração daPhilips. Ele também disse acreditar que "aquelas empresas que aliarem osprincípios do desenvolvimento econômico com a defesa do meioambiente serão as que triunfarão no futuro".

TV Digital no Brasil

Aparelhos Full HD, como este da Sharp,


poderão receber imagem em alta definição total, de 1.080 linhas


Set-top box da Aiko, ainda sem preço definido,

chega ao mercado nas próximas semanas


"TV digital vai estrear para ninguém",
diz diretor da TVA


DIÓGENES MUNIZ
Editor-assistente de Ilustrada da Folha Online

No dia 2 de dezembro de 2007, quando a TV aberta brasileira estrear oficialmente sua transmissão digital em São Paulo, haverá menos de 1.000 pessoas --numa cidade com cerca de 11 milhões-- assistindo aos programas em alta definição. Para Virgílio Amaral, diretor de Estratégia e Tecnologia da TVA, este é o quadro mais otimista para início da TV digital no Brasil.
"Vai ser uma estréia para ninguém", diz Amaral, especialista no setor e responsável pela digitalização da TVA. Para ele, a TV digital deve estrear mesmo no ano que vem, turbinada pela transmissão dos Jogos Olímpicos de Pequim. "Não vejo de forma ruim este começo. Afinal, a TV digital vai depender de um processo de aculturamento", pondera.





Para pegar freqüência digital, o telespectador precisará de um aparelho com set-top box (conversor) avulso ou embutido. Se quiser a imagem mais nítida possível, de 1.080 linhas horizontais, terá de comprar um televisor do tipo Full High Definition. Os preços para este tipo de eletrodoméstico começam na casa dos R$ 7 mil, sem set-top box acoplado.
"Muita gente acha que ter uma TV de plasma ou LCD qualquer com um receptor digital embutido já dá para receber o melhor conteúdo em alta definição, quando, na verdade, você precisa de uma Full HD para ter a alta definição total", explica Amaral.
Tanta resolução foi, segundo o governo, um dos principais aspectos para o Brasil escolher o padrão japonês de TV digital (ISDB-T), em detrimento do europeu (DVB), que daria mais opções de canais e de interatividade.

O set-top box, decodificador que receberá o sinal tanto para TVs analógicas quanto digitais, estará a venda já no mês que vem. Seu preço segue nebuloso --governo e indústria cantam em acordes diferentes, oscilando o custo de prateleira de R$ 200 a R$ 800.
Aparelhos com set-top box embutido também chegam ao mercado em novembro. LG e Samsung já confirmaram a entrada neste setor. Outras empresas, como Panasonic e Aiko apostarão nos conversores. A lógica é de que haverá mais mercado para as caixas receptoras do que para novos televisores.
A chance da imagem em alta definição total se transformar num boto tecnológico é alta. "O consumidor que procura uma TV hoje avalia dois aspectos: quantas polegadas tem o aparelho e qual seu preço. Ao consumidor médio, pouco importa esses aspectos mais técnicos", diz o diretor da TVA.

Assim como o diretor-geral da Globo, Octávio Florisbal, ele aposta que o governo precisará expandir seu cronograma de implantação da TV digital. Segundo o ministério das comunicações, o sinal analógico será cortado até 2016, e daí em diante só haverá transmissão digital. Assim como a estréia da TV digital em dezembro, esta seria uma outra data meramente simbólica.

Como quase ninguém assistirá à bela imagem da TV digital em sua estréia, supermercados, shoppings, lojas de eletrônicos e até emissoras já começaram a expor TVs Full HD com programação digital de teste pela cidade.
"Isso lembra a estréia da TV a cores. Naquela época, eu só conseguia ver [a novela] 'Bem-Amado' colorida se fosse numa loja. O problema é que ela começava de noite, quando os estabelecimentos já estavam fechando", brinca Amaral, que assistirá à estréia da TV digital em alta definição de sua casa.
Neste sentido, a digitalização da TV aberta lembra ainda as primeiras transmissões televisionadas no país, que fizeram neste mês aniversário de 57 anos.
Na época, Assis Chateaubriand, dono da TV Tupi, distribuiu 200 aparelhos entre lugares estratégicos e mais abastados da capital paulista. Curiosidade: para cumprir o cronograma, Chatô precisou contrabandeá-los dos EUA.




Tuesday, September 25, 2007

Panico Esportivo



"Pânico" irrita equipe da ESPN,
que reclama ao vivo
Ricardo FeltrinColunista do UOL News
Silvio Santos, Pelé e Vesgo, vestidode Xuxa, fazem a dança do Siri

Os humoristas Vesgo e Ceará geraram revolta em jornalistas esportivos durante a abertura da Virada Esportiva, em São Paulo, no último sábado. Uma das equipes presentes ao evento, da ESPN, não escondeu a irritação e se manifestou ao vivo.Tudo começou com a chegada de Pelé ao Parque da Juventude, no antigo Carandiru, zona norte de SP. O "rei do futebol" foi cercado imediatamente pela imprensa. Quando ia começar a dar entrevistas, chegaram Vesgo e Ceará.Pelé então ignorou completamente os jornalistas esportivos e só deu atenção à dupla do "Pânico". Inclusive fez a aclamada "dança do siri".Foi quando André Plihal, repórter da ESPN, passou a reclamar ao vivo. Visivelmente contrariado, disse: "O pessoal do 'Pânico' se aproximou do Pelé e agora nós, os jornalistas esportivos, não conseguimos mais trabalhar..."O repórter e outros colegas gritavam o nome de Pelé em vão, para entrevistá-lo. Pelé continuou a dança e surdo aos chamados da imprensa esportiva."A gente entende o 'Pânico', mas, pô, também precisamos trabalhar", reclamou novamente o repórter.Procurada por Ooops!, a ESPN disse, por meio de sua assessoria, que não tem "absolutamente nada contra o 'Pânico' e seus humoristas". Mas que, de fato, a ação deles no último sábado prejudicou não só os trabalhos da ESPN, mas também o outras emissoras.
=D =D É fogo, mas os caras são os bestas mais profissionais que existe: hilários, conseguem atenção até de quem não precisa "perder tempo" ! Hilario, eles viraram minha terapia semanal contra o estress :p

Monday, September 24, 2007

Este governo...

O governo Lula é igual a camisinha: A camisinha permite inflação, impede produção, destrói a próxima geração, protege um bando de porras e ainda transmite um sentimento de segurança... enquanto na verdade, alguém está fodendo alguém.

Career and Passion

Find Your Career Passion
Debra Davenport, for Yahoo! HotJobs

Ever wish you were one of those fortunate people who knew -- at the age of 6 -- exactly what they wanted to be when they grew up? If you find yourself as an adult still searching for your passion, don't despair. Many people -- too many to count -- share your career conundrum.
The key is not wasting any more precious time in a career that doesn't fit and finding the livelihood that's a natural extension of the real you. Here's how:

Retrace your steps.
Often, career passions are formed in childhood. What did you enjoy as a child? What were your hobbies and interests? What games did you play? What were your early career fantasies?

Identify what really matters.
Your values are the map to your perfect career. Identify those that are most important to you. Time freedom, perhaps? Creativity? Travel? Working alone? Being your own boss? Make a list of everything you deeply value and want in your career.

Get deep.
Are you seeking to make a difference or contribute to society through your work? Is there a spiritual component to your career? How do see yourself effecting positive change?

Explore.
Many people feel stuck because they simply don't know what exists in terms of career possibilities. Research careers on the Internet, network, ask questions, read voraciously, and jot down every idea.

Try it on for size.
Internships and apprenticeships are great ways to try on careers. Use vacation time to "shadow" someone whose job interests you. Volunteer or get temporary jobs in the fields that interest you.

Listen to your heart.
What do you enjoy doing so much that you'd do it for free? What activities give you the most joy? Cooking? Singing? Writing? Inventing? You really can make a career out of the things you love -- that's what finding your passion is all about.

Get tested. Seek out a certified career counselor and request a comprehensive career assessment. There are many validated assessments available. At the minimum, you should complete a personality profile (such as the Myers Briggs Type Indicator), a career interests assessment, and a work values assessment.

Peel away the layers.
Working in an unfulfilling career can cause you to make adaptations to your behaviors and belief systems which can impact confidence and self-esteem -- two things you need in order to make smart decisions for yourself. Strip away the false and/or negative belief systems ("I can't do that." "I'm not smart enough." "You have to have a lot of experience to do that.") and get to your truth. That's where your passion lies.

Remember: Skills can be learned, but your passion is a part of who you are. The reality is you can do whatever you want to do and set your mind to do. The old adage, "Do what you love, the money will follow" is actually very good advice. It may take some work to reveal what you're truly meant to do but, if loving your career is important to you, your efforts will be a valuable investment in your future happiness.

Debra Davenport is president of DavenportFolio, a licensed firm with offices in Phoenix and Los Angeles that provides career counseling, Certified Professional Mentoring and executive search services. She is the creator of the Certified Professional Mentor(R) designation, and you can contact her at debra@davenportfolio.com

Saturday, September 22, 2007

Carreira

Já está empregado?

Para quem já está colocado no mercado de trabalho, a escolha por participar de um processo de seleção é muito mais complicada do que parece. Para o diretor da Divisão de Executive Search da Korum, empresa de contratação profissional, é preciso levar em consideração o plano de carreira. "Na verdade, antes de procurar vagas no mercado, o profissional tem que ter certeza de que não existe nenhuma chance de crescimento onde está atuando no curto prazo", afirmou. Depois disso, ele ainda deve analisar se o salário está estagnado há muito tempo. Qual a chance de ele ser elevado? Se forem pequenas, e suas necessidades financeiras têm aumentado, aí sim pense em outro emprego. Outro ponto a ser observado é o que lhe causa insatisfação no trabalho. Depois de identificada, veja se a empresa na qual realizará o processo poderá revertê-la.
[Pois é...]

Friday, September 21, 2007

Vudu TV Set


Vudu TV Set-Top Box: 5,000 Movies, Instantly

Want a collection of 5,000 movies that you can start watching immediately, at the press of a button? The Vudu set-top box just might be the answer, and it'll arrive on store shelves in a matter of weeks.
Now that we're closer to the launch date, more details have emerged, and David Pogue of the New York Times even has a hands-on review. According to Pogue, the $400 set-top box boasts impressive, DVD-level quality (competitors such as Apple TV and the Xbox Video Marketplace suffer from sub-DVD image quality with their standard-def offerings), an easy-to-use remote, an Ethernet port (no need for a PC), and a 250GB hard drive, capable of storing 100 full movies. Videos start the moment you click "play"—that's because the Vudu stores the first 30 seconds of all available movies locally, and downloads chunks of movies from other Vudu users. While the $400 price tag is a bit pricey, there's no monthly subscription fee; you can rent movies for $2 to $4 (with a 24-hour viewing window) or buy videos for $15 to $20.Sounds cool, but of course, the Vudu will live and die according to its selection of movies, which (according to Pogue, at least) is a bit spotty. Sure, plenty of hits are available, including "300" and "Blades of Glory," but some recent titles, such as "The Departed," are missing, and there are plenty of Z-grade stinkers. That said, Vudu execs say they hope to have more than 10,000 titles, including HD movies, available in the coming months.

Saturday, September 15, 2007

Revista Menisqüência


O que é a Revista Menisqüência?

A Revista Menisqüência – quadrinhos* cultura* opinião* é uma ferramenta de formação, integração e manifestação da expressão criativa de 25 jovens da Zona Norte de São Paulo. É o canal de interação destes jovens com outros jovens de toda a cidade, e uma alternativa viável de geração de trabalho e renda.O que mais desperta o interesse no projeto de Revista Menisqüência é a sua série de diferencias: uma revista inteiramente feita por jovens para jovens, suas linguagens artísticas adotadas (histórias em quadrinhos, contos, crônicas, poesia, fotografia, design gráfico), a forma como são definidas e executadas as pautas da revista (com a participação de todos os jovens do projeto), seu design moderno; a forma como são abordadas as temáticas escolhidas a cada edição (de forma opinativa, crítica e propositiva), e a quantidade de gente boa que já apóia a iniciativa (a Banda O Rappa, o Cartunista Laerte, a apresentadora Soninha, o Instituto Sou da Paz, o Senac São Paulo, a Fundação Artemísia e a Coordenadoria da Juventude da cidade de São Paulo são alguns dos parceiros).

Mas afinal de contas, o que significa “Menisqüência”?

Menisqüência é uma gíria bastante difundida entre jovens de várias regiões periféricas da cidade de São Paulo. Assim como a maior parte das gírias, esta pode ter uma acepção diferente em cada uma dessas regiões. Em alguns lugares, Menisqüência pode ser uma advertência a alguém que está cometendo um erro, ou ser um sinônimo de “pão-durismo”, ou ainda um adjetivo para alguém rebelde. Menisqüência também pode significar bagunça, e é isso que deve estar se formando na sua cabeça agora, não é mesmo?Nós da Revista Menisqüência resolvemos dar um significado próprio para esse termo. Para nós, Menisqüência é algo bom, como um estágio da vida de muitos de nós jovens, cheio de rebeldia, mas também com grande pró-atividade, atitude, poder de criação e mudança. Como já é comum para esse termo, convidamos você a interpretar da sua maneira o que este ‘palavrão’ significa. Afinal, isso é ser menisquente!

Como a revista é produzida?

A revista é inteiramente produzida por jovens como eu, ou você! Estes jovens durante o último ano passaram por diversos e intensos processos de formação e aperfeiçoamento de suas habilidades artísticas, o que os permitiu criar todo o conteúdo de qualidade que poderá ser visto na Edição 01 da revista. O mais bacana é que a partir da segunda edição de Menisqüência, é você leitor que dará as cartas! Acesse www.menisquencia.com.br e saiba como construir a revista que você quer ler!
Como será a distribuição?

Para nós, este é um dos processos mais legais do projeto! São os jovens produtores de Menisqüência também os responsáveis pela distribuição da publicação. Nesta fase inicial serão escolhidos 10 pontos fixos de venda da revista, onde por alguns dias e horários determinados na semana teremos nossos jovens atuando. Os locais poderão ser conferidos neste site e também no site da revista.Além disso, poderão também ser encontradas as revistas em diversos eventos que reúnem a juventude paulistana. É só conferir o calendário de Menisqüência e pegar a sua revista no ponto/ evento mais próximo!Esse sistema de distribuição permitirá criar um canal de relacionamento direto entre o jovem que faz a revista e o jovem que lê seu conteúdo. Uma forma muito rica de trocarmos idéias e conhecermos quem são nossos leitores, do que mais gostam em nossa revista, e o que querem ver em edições futuras. Interatividade neste processo é o mais importante.

Quanto Custa?

R$ 2,00 (Precisa falar mais alguma coisa?).Para onde vai o dinheiro arrecadado com a venda da revista?Este é um projeto que também permitirá que os jovens que produzem e vendem a revista gerem complementação de suas rendas familiares e tenham uma opção de trabalho digno e formador. É pensando nisso que decidimos destinar metade do valor de capa (R$ 2,00) para o jovem que vender a revista, automaticamente, no ato da venda. O jovem receberá R$ 1,00 por revista vendida, e o outro R$ 1,00 volta para o projeto para que possamos fazer uma nova edição.
Quem é o nosso público?

Se você chegou até aqui neste texto, é bem provável que faça parte de nosso público alvo. Os jovens que produzem e distribuem a revista possuem entre 16 e 24 anos. Acreditamos que o público leitor da revista também estará em grande parte nessa faixa etária, pois trata-se de um período bastante peculiar na vida de um jovem, cheio de dúvidas sobre sua carreira profissional, vida acadêmica, relacionamentos, e também cheio de tomadas de decisões.O conteúdo da revista esta muito ligado a essas mudanças e decisões, pois com muita razão de causa, os jovens que produzem a revista estão passando por isso nesse momento.Ainda assim asseguramos que qualquer pessoa será bem vinda ao nosso ‘mundinho’, pois nosso conteúdo será bem dinâmico e de fácil entendimento, não importa se tiver 13 ou 80.

Como apoiar?

Várias possibilidades. Comprando uma revista; indicando para amigos; acessando nosso site e divulgando para várias pessoas informações sobre o projeto; enviando seus próprios conteúdos para a redação; apoiando financeiramente a produção da revista, sendo voluntário em nossos processos de formação; oferecendo bolsas de estudo em instituições de ensino ligadas as áreas de produção da revista; através de cotas de patrocínio; doando equipamentos de informática e fotografia, enfim, são inúmeras as formas de nos apoiar.

Nossa Língua Portuguesa




A maioria das pessoas não controla ou nem se dá conta dos erros básicos cometidos com a Língua Portuguesa, imagina ainda lidar com uma mudança, uma unificação do idioma !
Bom, eu sou a primeira a querer abolir acentos, pois a maioria das interfaces derivam do inglês e não aceitam acentos - vide softwares de gestão em diversas empresas brasileiras: comumente nomes e endereços perdem a acentuação origianal - mas há limites ! Não sei o que é trema há milênios, mas heróico sem acento ? Humm... não me convenceu (Será que estou mesmo ficando velha ?!).
Mas se o grande objetivo e principal impacto são mesmo o fortalecimento da economia e uma maior fluidez nas transações comerciais, tornando o idioma mais útil e rentável, então voilá, abratecesamo ! ;)
Ora, poix... só acho que se a reforma ocorrer mesmo, as revisões necessárias ao projeto têm de ser efetivadas antes de sua aprovação para não fazermos trabalho de português... Ops ! Brincadeirinha !!! =D


Friday, September 14, 2007

Tabloideanas

Ladrão leva a pior ao atacar cego campeão mundial de judô
da Redação

Um homem foi preso sábado (8) na Alemanha depois de tentar roubar um pacote de cigarros de um cego. Ele não sabia, mas a vítima era um ex-campeão mundial de judô na categoria deficiente visual. O acusado deu um soco no rosto do cego, mas, para seu espanto, foi imobilizado e lançado ao chão. O judoca, de 33 anos, manteve o agressor no tatame, digo, no solo até a chegada da polícia, que mandou o larápio para o suave caminho do xilindró. O Editor do UOL Tablóide gostou dessa história [e eu também !]. Além de salvar os cigarros, o cego conseguiu dar um ippon no preconceito!

Fonte: AFP

Tuesday, September 4, 2007

Música eletrônica: não é tudo igual? NÃO !!!

Dj Magal: ele, que foi um dos precursores da música eletrônica no Brasil,
mostra com exemplos sonoros qual a diferença dos estilos.

Música eletrônica: não é tudo igual? Não.

As variações são imensas. Quem não está preparado, pode se preparar para dançar tecno quando tocar lounge, algo como sambar no show de jazz. Com direito a teste de som, entenda a diferença dos estilos


No anúncio da festa, palavras nebulosas: tecno, trance, house, electronic body music... Se você é leigo nas múltiplas variações do bate estaca, aqui vai uma tentativa de ajudá-lo a entender o som das pistas. A origem da música eletrônica é incerta, mas sua mais elementar característica é a evolução. Os diferentes sons se misturam ao longo do tempo, do rhythm and blues de New Orleans aos sons tribais da Jamaica. A inquietação gera muitos rótulos, mas nem sempre eles conseguem definir o que está tocando – pode ser algo tão novo que ainda não ganhou nome. Hoje, aliás, qualquer um com computador pode dar uma de DJ. A diferença está em tocar no quarto para os amigos ou em Ibiza, a capital mundial da balada, na Espanha.

Mas se não podemos definir as origens, podemos ao menos saber em que estágio está? "É impossível. A música eletrônica vai para todos os lugares ao mesmo tempo", teoriza o DJ Magal, referência nacional que começou a tocar na década de 80 no Madame Satã. Ele diz que São Paulo ainda é a meca da música eletrônica no país. "Nossos clubes estão muito bem equipados. DJs do mundo inteiro querem tocar aqui."
Acid House
House acelerado com som mais estridente. O nome do estilo vem do consumo de drogas, como o ácido LSD e o ecstasy, não raro encontrados nas festas eletrônicas. O smile, conhecido desenho de um rosto amarelo sorrindo, é considerado o símbolo máximo do estilo musical
Exemplo:
Música: Acid Thunder
Artista: Fast Eddie
Breakbeat
Quebradas ritmadas que misturam elementos do hip hop, funk e electro. Vários DJs de ritmos mais rápidos, como o tecno, usam o breakbeat para acalmar a pista por alguns minutos. Dele nasceu o Jungle e o Bigbeat
Exemplo:
Música: Rapper´s delight
Artista: Sugarhill Gang
Bigbeat
Já ouviu bandas como Chemical Brothers, Prodigy ou Fatboy Slim? Elas têm muito do estilo, que é um breakbeat mais acelerado, com elementos do rock e do funk
Exemplo:
Música: Smack my bitch
Artista: Prodigy
Disco
Na década de 1970, era quase uma regra a balada ter som ao vivo. Quando alguns começaram a usar o vinil, nasceram as discotecas. O estilo, marcado pela influência do black music, tem arranjos melodiosos, presença de vocais e ritmos latinos, como a salsa.
Exemplo:
Música: I Feel Love
Artista: Donna Summer
Dub
Estilo musical hipnótico, repetitivo que nasceu na Jamaica durante a década de 1960. É repleto de eco e de reverberação, efeitos produzidos em estúdios.
Exemplo:
Música: Leaving Babylon Dub
Artista: King Tubby

Drum and bass
Ritmo acelerado com a presença de baixos fortes. É uma variação do jungle com alguns elementos do jazz. Soa como algo um pouco mais refinado – alguns costumam afirmar que na década de 1980 o jungle estava muito associado ao consumo de crack e, por isso, muitos passaram a chamar o estilo de drum (bateria, em inglês) and bass (baixo). Assim, evitavam ser taxados de drogados.
Exemplo:
Música: On the Double
Artista: Grooverider

Electro
Por volta de 1980, surgiu o estilo tão associado às trilhas dos jogos do videogame Atari. O nome máximo desse tipo de música é o Kraftwerk, grupo alemão fundamental para entender a música eletrônica. O tempo passou e, com o sucesso do disco jungle na década de 1990, o electro ficou meio esquecido. A partir de 2000, o estilo volta com tudo, graças a nomes como Miss Kittin, Peaches e Fischerspooner. O electro abusa no uso de sintetizadores.
Exemplo:
Música: The Robots
Artista: Kraftwerk

Electronic Body Music (E.B.M)
Esse é fácil: união de guitarras e batidas pesadas com vocais sombrios.
Exemplo:
Música: Murderous
Artista: Nitzer Ebb

Eurobeat
House despretensioso. DJs costumam falar que o estilo é oito ou oitenta. Para alguns, bem humorado. Para outros, extremamente brega. Faz enorme sucesso no Japão e nas aulas de ginásticas.
Exemplo:
Música: Gamble Rumble
Artista: Move

Garage House
Outro estilo que nasceu do house. A diferença é que o som lembra mais o rhythm & blues e o disco. O nome nasceu no clube Paradise Garage, em Nova York, até hoje a grande balada do estilo. O local é uma grande garagem que abre às 4h da manhã só para convidados. Lá dentro, há café da manhã e cinema. No lugar, surgiu o tipo de dança conhecida como Vogue, em que pessoas famosas dançam de maneira sensual se exibindo uma para as outras.
Exemplo:
Música: Follow Me
Artista: Aly-us

House
É a “versão 2.0” da disco music, geralmente em compasso quatro por quatro (perceba no exemplo de áudio como a seqüência de batidas volta a se repetir na quarta vez). A música se repete e parece não ter fim. O estilo é mais suave do que o tecno e tocado geralmente em encontros de amigos antes (chill-in) ou após (chill-out) da balada.
Exemplo:
Música: Can you feel it
Artista: Larry Heard

Jungle
Não tem segredo: é o breakbeat muito mais acelerado e com influência da cultura jamaicana. Para ficar ainda mais fácil, imagine o som remixado de uma tribo indígena.
Exemplo:
Música: Wardance
Artista: Angel Tears

Lounge
Música relaxante, não necessariamente para dançar. Geralmente é a trilha sonora de fundo de bares de hotéis e cassinos. Maldade: lembra música de elevador.
Exemplo:
Música: Madrugada Eterna
Artista: KLF

New Beat
E.B.M. mais lento, um pouco menos dançante.
Exemplo:
Música: I sit on Acid
Artista: Lords of acid

Tecno
Estilo famoso pelas batidas aceleradas, que se popularizou em Detroit, na década de 1980. A regra é clara: o som precisa variar entre 120 e 140 batidas por minuto. Os DJs do estilo usam muita percussão e o mínimo de melodia (sucessão dos sons combinados).
Exemplo:
Música: No Ufos
Artista: Model 500

Trance
É fácil definir o estilo pelo objetivo a que ele se propõe: fazer o ouvinte entrar em transe de tanto dançar. Quando a vítima estiver no auge da animação, a música ficará suave, quase parando, até ao ritmo frenético anterior voltar com tudo. Perceba no exemplo de áudio como a música segue a rota: máximo, mínimo e máximo.
Exemplo:
Música: The Vulcan
Artista: Commander Tom

Trip Hop
O estilo é o blues da música eletrônica. Mistura hip hop, jazz e vocais sussurrados. Tudo é esfumaçante, misterioso, mas ao mesmo tempo charmoso. Quando você assistir a vocalista Beth Gibbons cantando, da banda Portishead, vai entender melhor.
Exemplo:
Música: Teardrop
Artista: Massive Attack

Psytrance
Ficou ofegante de tanto dançar trance? Experimente então o psytrance, que é ainda mais dançante, ainda mais rápido, ainda mais empolgante. Mas a regra do “morde e assopra” continua valendo.
Exemplo:
Artista: GMS e Alien Project
Música: Active Gem

Mais Fontes
- Música Eletrônica, de Marcelo Ferla. Editora Abril. Coleção Para Saber Mais – Super Interessante
- Música e Tecnologia: o Som e Seus Novos Instrumentos, de Paulo Zuben. Editora Irmãos Vitale.

Excelente Site: DI-FM
Claro que existentes muitos outros estilos aqui não mencionados, porque na arte tudo se subdivide e cria outros (novos ou velhos) rumos, como:
Synthpop (exemplo: NamNamBulu - Surviving (Synth Amok Remix) )
VocalTrance (exemplo: Ciaran Begley - Solace Sounds 07 )

Chillout (Human Blue - Spectral)

EuroDance (dj doboy-the vocal edition volume 05)

SoulfulHouse (TuXxL - That Soulful Show August 31th 2007)
HardDance (Hyperdrive - DI.fm Hardstyle Mix (July 2007) )

Progressive (Altitude - Flood Warning (Freedom Tribe Deep Mix) )

Goa-PsyTrance (Loopus In Fabula - Telekinetic Hammo Player )
HardCore (DJ Scorch - 2007 Vol 1 )
ClassicElectronica (Dj Misjah Live @ Mayday IX The Great Coalition (1995))
Breaks (Dj acid-frosted breaks)

Gabber (Colin H - Pussy for a penny mix)

ENJOY !
E definitely love synthpop, electro, psy, bigbeat and progressive.
Impossible exclude oldies and disco :)
But I have a hard time to enjoy acid house tecno, trance and e.b.m.
Peace and Jam,
=* [:p]

Cactus Citroën



Cactus, o 'carro-cidadão' da Citroën, faz 30 km/l

A Citroën vai mostrar no Salão de Frankfurt, que abre na semana que vem na Alemanha, um carro-conceito que ela apresenta como "ecológico", "essencial", "esperto" e "cidadão".O nome do veículo é C-Cactus, uma referência à planta do deserto que consome água parcimoniosamente, devido à escassez do líquido em seu ambiente.A analogia, claro, é com outra escassez, essa em escala global: a de combustíveis. Daí a graça do nome: segundo a fábrica, o C-Cactus é capaz de rodar quase 30 km com um litro de combustível (mais exatamente, 29,4 km/l). As emissões poluentes são muito baixas: 78 gramas de dióxido de carbono por quilômetro rodado. Para comparar, um C3 francês emite 120 g/km.A motorização do Cactus é híbrida (eletricidade + combustível, que, no caso, é o diesel). Ao contrário do que sugerem as imagens divulgadas pela Citroën, ele é um carro médio, com 4,2 metros de comprimento (exatamente o tamanho de um VW Golf).

[Fonte]

Sunday, September 2, 2007

NORMA Estética


NORMA Estética
Rua dos Ingleses, 155
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Tel (11) 3253 3466
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Cerqueira Cesar- Sao Paulo, SP
ao lado do Shopping Frei Caneca junto ao
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Aberto de segunda a sabado das 10h as 20h
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